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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Acreditamos ficar tristes pela morte de uma pessoa, quando na verdade é apenas a morte que nos impressiona.

Valdirene sua morte, de forma não natural pegou a todos de surpresa, levando-a subitamente do nosso convívio. Ainda estamos em um momento de dor com essa perda. Mas que ela seja lembrada como a grande mulher e educadora que foi, e que seu legado seja escrito na história de Capitólio como alguém que se dedicou à construção de um olhar sensível para a criança e sua realidade. Que seja lembrada com serenidade pelos seus feitos no sentido de dar visibilidade aos esforços das auxiliares de creche, das professoras, dos professores e trabalhadores em Educação.
Valdirene você será sempre lembrada, pela sua atitude batalhadora como educadora e, sobretudo, pela sua sensibilidade como professora para lidar com as questões da criança. A Secretaria de Educação e as educadoras da Maria Catarina e os futuros profissionais aqui formados certamente seguirão dando continuidade à utopia defendida por Valdirene de colocar em especial destaque as nossas crianças e o seu papel essencial no processo de construção de novos valores e crescimento pessoal da nossa sociedade.
Valdirene deixo aqui o meu adeus como ex-professor, como amigo, como colega de luta e como alguém que pode sentar com você tantas vezes e sentir esta alegria pelo que fazia. A Educação de Capitólio perde uma grande profissional que buscava aprender sempre.

O poder da empatia criando o novo mundo

quarta-feira, 22 de julho de 2020

O LÚDICO, A MÚSICA E A PRÁTICA NO ENSINO/APRENDIZAGEM - Quarta parte

O LÚDICO, A MÚSICA E A PRÁTICA NO ENSINO/APRENDIZAGEM - Quinta Parte

O LÚDICO, A MÚSICA E A PRÁTICA NO ENSINO/APRENDIZAGEM - Terceira Parte

QUEM LÊ: Poema de Lázaro Mariano com interpretação de Tamires (E. M.Raul...

O LÚDICO, A MÚSICA E A PRÁTICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM - Segunda...

O LÚDICO, A MÚSICA E A PRÁTICA NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM - Primeir...

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Holocausto e Segunda Guerra




VOCÊ SABIA?
Após o término da segunda guerra mundial, esta carta foi encontrada num campo de concentração nazista, contendo a seguinte mensagem dirigida aos professores:⠀⁣
⁣“Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver.⠀⁣
Câmaras de gás construídas por engenheiros formados.⠀⁣
Crianças envenenadas por médicos diplomados.⠀⁣
⁣Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas.⠀⁣
⁣Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades.⠀⁣⁣Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação.⠀⁣
Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética, só serão importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.”⠀⁣
Autor Anônimo⁣
Fonte: https://wce.wwu.edu/nwchgee/holocaust-reflections-10th-grade


www.instagram.com/fotojornalismohistorico

domingo, 5 de julho de 2020

Entrevista com João Professor (Secretário de Educação de Capitólio) a alunos da AVAMEP.


Educação para o Trabalho: Caminho para o Desenvolvimento.

AVAMEP
Disciplina: O Profissional Administrador

Aprendizes: __________________________ e______________________

Entrevistado: Professor João

1) Nome: João Antônio Alves Idade: 13/02/1958

2) Quanto tempo trabalha nesta profissão?
32 Anos

3) Já trabalhou em outras áreas?
Sim. Fui vendedor de rua (picolé, frutas, verduras), buscava lenha para vender, vendedor de capim para colchões, fui lavrador, servente de pedreiro, fiz muda de café para vender, etc.

4) Se já trabalhou em outra área, como aconteceu à mudança?
A mudança partiu da vontade em mudar de vida, já que trabalhava muito desde os 7 anos de idade e não tinha o menor reconhecimento de patrões. Apesar de ser analfabeto e ter morrido aos 38 anos meu Pai nos falava cedo, à tarde e a noite da importância de estudarmos. Então resolvi enfrentar o quase impossível. Parecia um sonho utópico. Filho de pobre estudar. Hoje não estuda quem não quer.

5) Quando escolheu a profissão, fez pesquisa de mercado, herdou de família, teve uma referência?
Nenhum dos questionamentos enquadram na minha escolha. Como para pobre estudar naquele momento as chances eram mínimas (Vagas nas Universidades Federais eram para aqueles com dinheiro para cursinhos famosos, quando passava não conseguia manter-se,etc.). Fiz o curso que foi possível, mas, orgulho muito pela profissão que escolhi. Faria tudo de novo, lógico aproveitando melhor pelas condições de hoje.

6) Sua família sempre apoiou suas decisões ou você teve que “lutar” para defender seu objetivo?
A minha família não podia dar apoio financeiro, mas, o incentivo e o apoio moral era uma constante que alimentava a cada momento a vontade em vencer. A luta era cotidiana para ajudar a família e conseguir estudar.

7) Fez curso superior? Se fez quais foram os desafios de fazer faculdade?
Sim, os maiores desafios foram financeiros para o meu primeiro Curso Superior em Ciências Biológicas. Já empregado como professor (apesar de sempre ter trabalhado), fiz Matemática, Química, Física e várias especializações.

8) O que significa o Trabalho para o Senhor?
Trabalho, mais do que sobrevivência, é uma das mais expressivas manifestações do ser humano. É algo semelhante à arte, onde o homem transforma e é transformado. Desde os primeiros anos de vida, aprende que fazer algo com um objetivo definido conquista espaço, respeito, consideração e auto-estima. Descobre a satisfação de desenvolver uma habilidade e externá-la num produto ao qual se percebe conectado. O trabalho, diferente da simples atividade, deve preencher um por que, uma finalidade e um valor. A razão pela qual executamos algo está vinculada a quem somos e como estamos no mundo. Reflete nossa auto-imagem, e nos agrega ou retira a possibilidade de realização pessoal, de acordo com a utilização das potencialidades e competências individuais.

9) O Senhor é Professor, mas seu trabalho vai muito além de sala de aula, se puder contar às atividades que desenvolve.
Quando estudante em uma aula do grande professor e amigo Osorinho nos anos de chumbo (ditadura) ele com brilho nos olhos disse “Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou polis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação”. Sai daquela aula e, em uma longa conversa com o professor Osório tive a convicção que a política é à arte de governar para o bem comum e que queria ser um educador com convicções políticas, pois, assim poderia buscar o bem coletivo mesmo que para isto não fosse um político. A boa política se faz com o trabalho voluntário, com a defesa da democracia, com o amor ao próximo. Hoje com esta visão ensinada e vivida pelo meu grande professor e ex-companheiro de trabalho no Anglo tento desenvolver atividades políticas e educadoras com uma visão voltada para o bem comum. Uma esmola atende uma pessoa ou uma família, um bom projeto político alcança uma comunidade. Logo Penso... Política Sim... Politicagem Não...

10) O seu trabalho depende do conhecimento de administração, gestão e empreendedorismo? Fez curso para aperfeiçoar estes conhecimentos?
Todo trabalho depende de uma boa administração, já fiz vários cursos sem preocupação com este ou aquele trabalho, acredito que o aprender não ocupa lugar. Para falar de conhecimento, é necessário falar sobre dados, é uma mistura de códigos e informação é o resultado do processo de manipulação desses dados, assim, o conhecimento pode ser considerado uma informação com uma utilidade. Portanto, em qualquer trabalho buscarei o conhecimento sobre o mesmo para fazer melhor.

11) O que mais gosta em seu trabalho?
O Mundo do trabalho funciona como uma base de troca. Enquanto professor gosto de ser ouvido, para ser entendido e posteriormente compreendido. O aluno não aprende com o professor ele precisa ouvir e entender o que o professor ensina. Porque como um ser racional “Se ouço, eu entendo; se vejo, eu lembro; se faço, eu aprendo”.

12) Quais são os maiores desafios deste trabalho?
Educar numa sociedade em mudanças rápidas e profundas nos obriga a reaprender a ensinar e a construir modelos diferentes dos que conhecemos até agora. Ensinar e aprender hoje não se reduz a estar um tempo numa sala de aula. Ensinar e aprender são os desafios maiores que enfrentamos em todas as épocas e particularmente agora em que estamos pressionados pela transição do modelo de gestão industrial para o da informação e do conhecimento, hoje para fazer precisa conhecer.
Nosso desafio maior é caminhar para um ensino e educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. Para isso precisamos de pessoas que façam essa integração do sensorial, intelectual, emocional, ético e tecnológico em si mesmas, que transitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que estão sempre evoluindo, mudando e avançando.

13) Alguma vez já teve vontade de desistir? Não.

14) Já foi criticado alguma vez em seu trabalho? Como lidou com isto?
Com certeza, quem trabalha com a educação está submetido a críticas cotidianamente, porém estas críticas nos ajudam crescer. Toda unanimidade é burra.

15) O que o Senhor faz quando tem uma ideia ousada, inovadora e diferente?
Tento colocá-la em prática e dividir. Como dizia o grande poeta Raul Seixas “Um sonho que sonha só, é só um sonho, Um sonho que sonha junto, é mais que um sonho, É uma realidade”.

16) O que você considera a maior conquista de sua vida?
Ter ficado orfão de pai aos 13 anos, ter sido um bom exemplo aos meus irmãos, minha mãe, amigos. Hoje ser o profissional que sou e ter a família que tenho.

17) Teria alguma situação de grande dificuldade no trabalho pra nos contar e contar também como resolveu?
Em boa parte da carreira ao iniciar o ano chegava à sala, poucos alunos tinham como comprar livros e o governo não os fornecia. Fazíamos banco de livro pegando um real de alguns alunos, fazíamos festas para comprar um conjunto que levávamos de uma sala para outra. Hoje este problema foi superado porque o governo além de fornecer os livros faz renovação dos mesmos periodicamente.

18) É casado? Tem Filhos?
Sou casado com Maria Marta Soares Alves, sou pai de Marina Soares Alves, estudante de Economia na Universidade Federal de São João Del Rei, na cidade de São João Del Rei.

19) Atualmente as pessoas vivem correndo, o tempo é sempre um desafio, acredita que lida bem com isso ou tem dificuldade?
A vida me condicionou a lidar bem com o tempo, faço bom uso de cada momento, mas, acredito que o tempo da gente é a gente quem faz.

20) O que move suas ações? O que o motiva para continuar, onde busca forças, coragem?
À vontade em realizar. Saber que o amanhã pode ser melhor. Busco força na família e a coragem está referendada na história, a vida ontem foi difícil, hoje está melhor e o amanhã pode ser muito melhor. A Educação é a mola propulsora destas ações.

21) Gostaria de saber do senhor a importância da família, religião e educação na vida da sociedade.
A família é a célula mãe da sociedade, religião é uma fé e uma devoção em tudo que é sagrado. Parafraseando Paulo Freire entendo que a Educação não é a solução de uma sociedade, mas, não há solução sem a Educação.

22) O Senhor teria alguns fatos, histórias interessantes de seu trabalho que poderia contar?
Fatos e histórias para alguém que está a 32 anos trabalhando com jovens, adolescentes e profissionais da educação são vários. O grande fato do qual tenho orgulho foi quando em 2006 ao abrir a página da OBMEP encontrei ali o Município de Capitólio Premiado através dos alunos da Escola Estadual Modesto Antônio de Oliveira representando toda Região Sudeste pela maior Média nas Olimpíadas Brasileiras de Matemática de Escolas Públicas, fato que colocou a Escola em destaque Nacional, nos deu com Prêmio uma Quadra de Esportes, biblioteca, fui Professor Destaque Minas 5 vezes pela maior pontuação, mas, a grande história de um educador é encontrar com seus alunos vencendo na vida e lembrá-los de suas atitudes enquanto alunos.

23) O Senhor sonhou com tudo o que é hoje ou as circunstâncias foram mostrando o caminho?
Não acredito que a pessoa consegue ser alguém apenas porque sonhou, as nossas realizações depende da força de vontade, do compromisso e no fato de acreditar no seu próprio potencial. A nossa vida é feita de sonhos que se realizam pela nossa luta.
24) Considera uma pessoa de sucesso?
Faz tempo que penso nesse assunto e, hoje, esta pergunta me faz pensar nesta questão. Como medir o sucesso? Acho que sou uma pessoa realizada e que ama o que faz.

25) Se pudesse começar tudo de novo, faria muita coisa diferente? Se sim poderia dar exemplos?
Sim, porém com mesmo amor e dedicação de antes. Hoje aproveitaria todas as chances que o Governo Federal oferecem aos alunos antes de ingressar no trabalho. O intercâmbio Cultural, o Ciências sem Fronteiras, o Mestrado, o Doutorado o pós-doutorado, etc.

26) Teve algum objetivo em sua vida que não conseguiu alcançar?
Sim. Se tivéssemos todos objetivos alcançados nossa vida não tinha sentido, precisamos das frustrações para repensar as nossas atitudes.

27) O senhor foi reconhecido para esta entrevista porque é uma referência reconhecida, o que tem a dizer sobre isto, (sem modéstia). Reconhece sua colaboração para o crescimento da cidade?
Sim. Não só em Capitólio onde moro hoje, tento colaborar por todo lugar que passo, não vejo isto como mérito apenas, mas, como uma obrigação de todos nós munícipes, a sociedade será melhor se unirmos as nossas forças e como educador sonho com profissionais que realizam com vitória de seus educandos.
28) Algo a dizer sobre o trabalho, profissão, estudo, sobre a vida que não foi perguntado?
Hoje estou Secretário de Educação de Capitólio e Professor de Matemática do Anglo em Piumhi, sou professor efetivo de Matemática e Química na Escola Estadual Modesto Antônio de Oliveira em Capitólio, vejo o estudo como uma necessidade constante do profissional, repudio aqueles que dizem que pobre que recebem ajuda se acomoda, porque venho de uma família de 9 irmãos muito pobre que era socorrida da SSVP e nunca nos acomodamos. Reconhecendo a ajuda nos tornamos confrades e consócias, ajudei fundar A Conferência São Sebastião em Piumhi e São Geraldo em São Roque. Tenho a convicção de que o pobre precisa de oportunidade e quando esta chega ele agarra de unhas e dentes.

29) Que Conselho daria pra nós que somos aprendizes e estamos começando a vida de trabalho?
Dizem que conselho só se dá a quem pede. Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja aqui vão alguns, que julgo valiosos.
Meu primeiro conselho:
Não paute sua vida, nem sua escolha, pelo dinheiro. Faça sua escolha com o coração. Persiga fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência. Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande profissional, nem um grande canalha.
E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham, porque são incapazes de sonhar. E tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma. A propósito disso, ouvi em uma palestra de Nizan Guanaes, uma passagem extraordinária, que ele descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
- Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo.
E ela respondeu:
- Eu também não faço pelo dinheiro meu filho. Faço pelo amor ao próximo!
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário.
Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais resultados do que pensar em fortuna.
Meu segundo conselho:
Pense no seu País. Porque, principalmente hoje, pensar em todos, é a melhor maneira de pensar em si.
Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria precisa lutar muito para sobreviver e a minoria morre de medo de perder os seus excessivos acúmulos.
A grande diferença social gera uma queda de padrão de vida generalizada. Mas, como dizia o grande educador Paulo Freire, para superar estas diferenças só a Educação não é a solução, mas, não existe solução sem ela.
Portanto, acredite,/ cada um de vocês está colocando uma pitada de fermento nessa massa.

Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia:

Em, Mateus 25- Vers. (14 a 30) Parábola dos Talentos, alguns servos multiplicaram os talentos que receberam...
Multiplique os seus conhecimentos, não guarde os seus diplomas em uma gaveta, como aquele servo que enterrou o talento que recebeu.
Este diploma é apenas uma exigência para os seus ingressos em estudos superiores, o verdadeiro talento está dentro de cada um de vocês.
Já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.
Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso.
Colabore com a sua capacidade de produzir. Faça, erre, tente, falhe, lute.
Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido, tendo consciência de que cada mulher e cada homem foram feitos para fazerem história.
Que todo homem e toda mulher é um milagre e traz em si uma revolução.
Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar, sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
Não use apenas havaianas, não dê férias totais a seus pés.
Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, como essas pessoas que vivem a dizer: eu não disse! Eu sabia!
Toda família tem um parente batalhador e bem de vida. E, durante o almoço de domingo, tem que aguentar aquele outro muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar.
Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem perder a pose, porque não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.
Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. De 8 as 12, de 12 as 8 e mais se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evite o ócio (cabeça vazia é a morada do demônio) e constrói prodígios.
Estude!
Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai Estudar enquanto eles veraneiam. Porque você vai estudar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas coisas, mas o tempo (que é mesmo o senhor da razão) vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.
E isso se chama SUCESSO.