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sábado, 21 de janeiro de 2017

domingo, 15 de janeiro de 2017

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Eu fico com a pureza das respostas das crianças:


Eu fico com a pureza das respostas das crianças:

É a vida! É bonita e é bonita!
Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar, 
A beleza de ser um eterno aprendiz
Eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita e é bonita!
E a vida? E a vida o que é, diga lá, meu irmão?
Ela é a batida de um coração?
Ela é uma doce ilusão?
Mas e a vida? Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo,
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo,
Há quem fale que é um divino mistério profundo,
É o sopro do criador numa atitude repleta de amor.
Você diz que é luta e prazer,
Ele diz que a vida é viver,
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é, e o verbo é sofrer.
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé,
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser,
Sempre desejada por mais que esteja errada,
Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,
E a pergunta roda, e a cabeça agita.
Fico com a pureza das respostas das crianças:
É a vida! É bonita e é bonita!

É a vida! É bonita e é bonita!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Planejamento: a engrenagem da boa educação

Realizado em três esferas -
rede, escola e professor -,
 o planejamento é o mecanismo ideal para garantir a aprendizagem.                                      

   PT
                           Paula Takada
Mais um ano letivo começa e logo se apresenta um grande desafio: o planejamento anual. Garantir que esse momento possibilite trocas entre especialistas, gestores, coordenadores pedagógicos, professores e representantes da comunidade escolar é fundamental para que as ações previstas para o ano sejam implantadas com qualidade. O planejamento geralmente está integrado à jornada pedagógica, que acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. Ele pode se estender por um período de três dias a uma semana. Na programação, há momentos específicos para discussões entre profissionais de três níveis: os responsáveis pela articulação do trabalho na rede, os gestores e os professores. Todos, nesse momento, ficam concentrados em antever ações que ao longo do ano letivo vão contribuir para o desenvolvimento educacional dos estudantes. A ideia é trocar informações com os pares com o objetivo de preparar uma boa recepção para os alunos. Mas o que dever ser feito para que esse rico processo não resulte apenas em intenções, bem parecidas com promessas para o ano novo? Segundo Danilo Gandin, autor do livro A Prática do Planejamento Participativo, o planejamento é um processo vivo e não se resume ao preenchimento de quadros com planos que, sob o pretexto de serem flexíveis, nunca são praticados como foram concebidos.
Por isso, nesse processo é importante garantir que sejam seguidas três etapas: a elaboração, a execução e a avaliação. Na primeira, é necessário que o grupo explicite os ideais que norteiam suas ações. Qual realidade sonhamos vivenciar? Que tipo de pessoas formamos? Que Educação queremos para crianças e jovens? Conhecendo o desejado, é hora de analisar a realidade existente. Para que o planejamento seja realmente um instrumento de trabalho, é preciso colocá-lo em prática, ou seja, agir de acordo com o que foi imaginado. E só será possível perceber se o quadro encontrado no início do ano está sendo transformado na direção da realidade desejada se houver algum tipo de acompanhamento das ações. 
Da rede saem as diretrizes para o trabalho das escolas 

O planejamento da Educação na esfera das redes de ensino é o instrumento que possibilita a disseminação das políticas públicas educacionais entre os gestores, coordenadores pedagógicos e professores. Esse é o primeiro passo para que as políticas nacionais, estaduais ou municipais sejam incorporadas ao cotidiano escolar. O momento requer maior trabalho dos profissionais das secretarias em parceria com diretores e coordenadores pedagógicos. 

Esse exercício macro geralmente acontece nos primeiros dias da jornada pedagógica, quando são apresentadas aos gestores as análises dos dados das últimas avaliações. Com base nelas são determinadas ações prioritárias, que vão nortear as atividades do ano. Essas ações envolvem desde a formação continuada até questões sobre currículo, expectativas de aprendizagem, estratégias de avaliação etc. O momento também serve para as equipes gestoras das escolas tomarem contato com eventuais mudanças na legislação e nas diretrizes, com o calendário oficial e com as metas da rede de ensino. O grande desafio de diretores e coordenadores pedagógicos que participam dessa etapa é levar todas as informações para ser discutidas na escola. 
Também no âmbito das redes de ensino o planejamento precisa ser elaborado, executado e constantemente avaliado. Para aperfeiçoar a qualidade da Educação em Natal, o Departamento de Gestão Escolar fez um diagnóstico para verificar como os professores planejavam ao longo do ano. Por meio de entrevistas com eles e com coordenadores pedagógicos, os técnicos da secretaria constataram que educadores de uma mesma escola quase nunca se reuniam porque as horas reservadas a cada um para o trabalho pedagógico em equipe estavam alocadas em dias diferentes. Quando era necessário, as escolas liberavam os alunos e utilizavam o tempo das aulas para fazer o planejamento coletivo, prejudicando o desenvolvimento dos conteúdos. 

Para mudar essa situação, a secretaria criou o programa Planejamento em Rede. "Agora, em cada dia da semana, temos um grupo de professores que não está em classe, com quatro horas reservadas para o planejamento e outras atividades", afirma Joselda Matsunae, técnica em Gestão Escolar. As escolas têm ainda uma reunião mensal na qual toda a equipe de um mesmo período se encontra. 
A nova distribuição da carga horária possibilitou um trabalho mais articulado entre coordenadores pedagógicos e docentes de uma mesma disciplina vindos de escolas diferentes. "Agora, quando temos uma formação em Matemática, por exemplo, agendamos a atividade para o dia em que todos os professores da disciplina estão fora de sala", diz Joselda. 
Com dois anos de existência, o programa trouxe mudanças positivas para os educadores. "Eles afirmam que fazer o planejamento com os colegas é melhor do que individualmente porque uns ajudam os outros", resume Maura Costa Bezerra, também técnica em Gestão Escolar do município de Natal. Entre os desafios que esse tipo de trabalho em rede tem apresentado, Maura destaca a necessidade de respeitar o processo de cada um, acolher os recém-chegados e, ao mesmo tempo, corresponder às expectativas dos que já participam. 
É importante que no planejamento da rede as secretarias valorizem a realidade das escolas e deem condições para que as diretrizes sejam implementadas. Em Natal, foi oferecida uma formação específica para os coordenadores, que, segundo Maura, são os maiores responsáveis por um planejamento de qualidade. "Só mudar a carga horária não ia adiantar. Então, criamos uma formação de dez módulos, dos quais participaram cerca de 180 coordenadores em 2008", explica. 
Para Luzineide Maria de Castro, coordenadora pedagógica da Unidade Escolar Barão de Gurguéia, em União, a 59 quilômetros de Teresina, é interessante saber das novidades e das dificuldades pelas quais as outras escolas passam. "Quando os gestores se encontram, vemos que os problemas são muito parecidos e as soluções que uma escola encontrou servem para resolver as dificuldades da nossa e vice-versa", completa. 
Nessa etapa do planejamento, as equipes técnicas das secretarias municipais e estaduais se organizam para fazer oficinas pedagógicas com a participação de diretores e coordenadores pedagógicos com o objetivo de planejar a formação dos professores dos diversos níveis de ensino e disciplinas. 
Qual o foco dos programas de formação a serem implantados? Que conteúdos devem ser abordados? Que textos todos os docentes precisam estudar? Dessa forma, a secretaria de Educacão garante que as orientações curriculares e as expectativas de aprendizagem cheguem a todas as escolas.

A REDE

No planejamento realizado na rede, cabe à secretaria checar as avaliações sobre suas escolas, analisar problemas como repetência e deficiência em Matemática, por exemplo, e unir esses dados a documentos para definir metas e prioridades. Com base nisso, a equipe pensa em como montar uma estrutura que permita às escolas desenvolver seus projetos. Não adianta planejar uma série de novas atividades se a secretaria não comprar os materiais necessários, prever programas de capacitação docente e horário para o planejamento coletivo. 

Nessa esfera, durante a jornada pedagógica, a equipe da secretaria chama coordenadores pedagógicos e diretores para encontros com o objetivo de planejar a formação dos professores dos diferentes níveis e disciplinas. Em redes pequenas, todos se encontram na sede da secretaria. Nas grandes cidades, esse trabalho é feito em diretorias de ensino. Nos encontros, é definida a forma como as orientações pedagógicas chegarão até as escolas. É necessário considerar a realidade das comunidades atendidas para que se garantam o sucesso da implantação das ideias e, em última instância, a aprendizagem de crianças e jovens.

Supervisor ou Coordenador é fundamental para o planejamento na escola.

No momento de a escola planejar, as orientações obtidas pelos gestores nas reuniões gerais da rede são essenciais. Elas devem ser compartilhadas com a equipe, que tem ainda de resolver outras questões que dizem respeito somente à escola, como a grade horária das disciplinas, a divisão das turmas e o calendário de atividades do ano. É preciso organizar o tempo com rigor para que todas as questões sejam realmente discutidas. "Há uma tentação em gastar tempo com a resolução de problemas administrativos e burocráticos", afirma Celso dos Santos Vasconcellos, autor do livro Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. Cabe ao coordenador pedagógico mediar esse processo. 

Para que o trabalho do ano todo seja integrado, é essencial acolher os novos professores, dando-lhes oportunidade de também contribuir com a elaboração do plano de ações. É o momento também de compartilhar com a equipe os novos materiais adquiridos pela escola (mapas, livros, jogos) e se reorganizar de acordo com as mudanças ocorridas na estrutura física, como a construção de um laboratório de informática. A definição das regras para a utilização de um novo espaço também deve ser resolvida coletivamente. Outra tarefa prevista no planejamento é a montagem das classes, que não devem segregar "fortes" e "fracos". A diversidade possibilita melhores resultados em rendimento e em convivência. 

Um instrumento que serve de guia para o planejamento anual é o projeto político pedagógico, chamado de PPP, em que estão explicitados os ideais pedagógicos da escola (leia mais aqui). Com o documento em mãos, é possível planejar ações para o ano letivo que dialoguem com esses ideais. 

De acordo com uma pesquisa feita por Vasconcellos, há a descrença na utilidade do planejamento. Ele aponta que alguns professores consideram impossível dar conta da tarefa por diferentes motivos: o trabalho em sala de aula é dinâmico e imprevisível; faltam condições mínimas, como tempo; e existe o pensamento de que nada vai mudar e, portanto, basta repetir o que já tem sido feito. Há também aqueles que acreditam na importância do planejamento, mas não concordam com a maneira como é feito. 

Diante desse complexo cenário, o coordenador assume o papel fundamental de organizar e conduzir o trabalho. O que está em jogo aí é a participação dos profissionais na organização de suas atividades. "O mais difícil é combinar todas as ideias. Ao mesmo tempo, é isso que deixa o trabalho mais rico", avalia Luzineide, da Barão de Gurguéia. Para que o planejamento possa ser feito com a participação de todos os envolvidos, Danilo Gandin sugere dividi-lo em três momentos: um individual, outro em pequenos grupos e, por fim, no plenário, com todos. "A etapa individual é necessária para que cada pessoa se pronuncie, tome uma posição, traga para o conjunto a riqueza do seu pensamento", afirma. Em seguida, essas reflexões individuais precisam ser discutidas em grupos e a síntese de cada um apresentada à equipe inteira. 

Equipe reunida, é hora de planejar projetos institucionais que vão envolver o trabalho de professores de diferentes áreas do conhecimento. Há quatro anos, a Barão de Gurguéia desenvolve diferentes projetos ao longo do ano. "Planejamos todos eles na semana pedagógica, no início do ano", afirma Luzineide. Em 2008, a escola resolveu desenvolver um projeto sobre o trabalho escravo contemporâneo, problema que atinge a comunidade da cidade de União. 

Segundo a coordenadora, os professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e História se envolveram no trabalho, que resultou num documentário produzido pelos jovens. "Tudo isso só foi possível porque os professores se dedicaram e pensaram juntos cada momento do projeto", avalia. Tão importante quanto o planejamento, em atividades como essa, são a implantação e a execução das ações planejadas e a avaliação. O acompanhamento pode ser feito a cada dois ou três meses ou até semestralmente, com todo o grupo, para avaliar os resultados das estratégias utilizadas pelo coletivo.

ESCOLA

Quando a equipe de uma escola se reúne para planejar, cabe a ela decidir os horários das aulas, os períodos de avaliação, a organização das turmas - que não deve seguir o critério de segregação de "fortes" e "fracos" - e em que sala cada uma vai ficar. É tempo também de receber os professores novatos, integrá-los à equipe e convidá-los para sugerir mudanças. Cabe ainda conhecer os novos espaços da escola - como uma quadra ou um laboratório de Ciências, que podem ser usados por todos e precisam ter uma agenda de funcionamento. 

Durante o planejamento na escola, cabe ao diretor definir com a equipe os projetos institucionais a serem realizados durante o ano, bem como as formas de fomentar a participação da comunidade na escola. Já o coordenador deve montar um cronograma para que seja possível os professores se organizarem por série e disciplina, levando em consideração as avaliações do ano anterior. A integração é a palavra-chave. Se a rede determinou que o ensino de Ciências deve ser melhorado, é hora de a equipe escolar pensar em como fará isso.

Hora de o professor pensar no que fará durante o ano.
Apesar de mais restrito, o planejamento do professor é tão importante quanto as demais etapas, pois ele se refere às ações que interferem diretamente no processo de ensino e aprendizagem. O momento é voltado para a organização do trabalho didático. Quais conteúdos serão trabalhados? Que estratégias pedagógicas serão empregadas? Como serão as atividades e as avaliações? Uma parte desse trabalho pode ser feita em conjunto entre os professores e outra, mais detalhada, elaborada individualmente, de acordo com as características de cada turma. 

Como nas outras esferas, o planejamento dos professores também precisa se basear em avaliações ocorridas no ano anterior. Outro ponto de partida é o documento com a síntese do último planejamento, que deve ser cruzado com as avaliações. O que foi previsto no último ano e o que de fato foi realizado? Quais as expectativas de aprendizagem para cada disciplina neste ano? Mediar esse balanço é tarefa do coordenador. 

A troca de informações entre professores é fundamental para dar coerência à aprendizagem ao longo da escolaridade. Para evitar a repetição de conteúdos, é necessário que os professores da mesma disciplina saibam até onde o colega conseguiu avançar no ano anterior para depois definir o que será abordado. 

Além de eleger os temas a serem trabalhados, é preciso distribuí-los nos meses. Diego Miranda, professor de História do 8º ano da EE Professora Ana Cândida de Barros Molina, em São José dos Campos, a 102 quilômetros de São Paulo, define seu planejamento anual por bimestres. "Em 2008, a secretaria enviou para as escolas a cada bimestre o caderno do professor com a sugestão do que ensinar no período. Com base nesse material, planejei minhas aulas, determinando o que dar com mais profundidade." 

Depois de definido "o que" e "o quando" será trabalhado, é preciso estabelecer "o como" e cada professor decide que estratégias pedagógicas irá empregar. Delia Lerner, autora do livro Ensinar - Tarefa para Profissionais, sugere que o professor utilize diferentes modalidades organizativas do ensino: projetos, atividades habituais, sequências de atividades e atividades independentes. Essas estratégias devem ser complementadas umas pelas outras. Os projetos resultam na confecção de um produto - um objeto ou uma ação, como o documentário sobre o trabalho escravo contemporâneo produzido na Barão de Gurguéia. Não há um tempo fixo. O ideal é que se estabeleça um cronograma com os alunos e todos se responsabilizem por cumpri-lo. Essa é a estratégia de ensino mais recomendada quando se trata de desenvovler textos com propósitos comunicativos. 

As atividades habituais, como o próprio nome diz, buscam criar e cultivar hábitos, como a leitura de notícias em jornais e revistas. São realizadas com uma frequência regular (uma vez por semana, uma vez por quinzena), que não pode ser desrespeitada para não perder seu caráter. A sequência de atividades é a modalidade organizativa mais comum entre os professores. É um conjunto de ações que visam a aprendizagem de um ou mais conteúdos específicos. Por exemplo, estudar o que é o aquecimento global e como reduzir suas consequências. 

Finalmente, as atividades independentes são situações de sistematização dos conhecimentos aprendidos durante a realização dos projetos. Elas levam esse nome porque possuem apenas propósitos didáticos e são independentes dos propósitos sociais. 

Os momentos a serem planejados com mais cuidado, de acordo com o pesquisador Celso Vasconcellos, são as primeiras aulas. "Estudos mostram que a relação entre professor e aluno pode ser decidida nelas", diz (leia entrevista). 

Além de ser uma ferramenta pedagógica imprescindível, o planejamento também promove a utilização mais eficiente dos recursos e do tempo na escola. Quando todos os professores decidem previamente o que vão fazer e quando, fica mais fácil organizar o uso dos espaços comuns - como laboratórios, quadras poliesportivas e biblioteca ou sala de leitura - e dos equipamentos e recursos disponíveis, como TV, aparelhos de som e DVD, mapas, jogos etc. 

Segundo Vasconcellos, algumas escolas começam a inserir no seu planejamento um trabalho muito especial, que é o planejamento do aluno. "Em geral, ele não planeja e não decide seus objetivos de aprendizagem", afirma. Mesmo ciente de que as escolas estão muito longe dessa experiência, ele considera importante que os professores, coordenadores pedagógicos e gestores pensem nisso. Isso pode ser realizado por meio de pausas avaliativas, momentos em que os professores explicitam quais eram suas intenções de ensino no bimestre e os alunos se posicionam em relação a elas.

PROFESSOR

Finalmente, o foco do planejamento se fecha sobre o trabalho didático. A tarefa dos professores começa com o estudo dos resultados da avaliação realizada no fim do ano anterior, feito pelos professores e pelo coordenador pedagógico. A equipe dá atenção aos pontos que concentraram dificuldades de aprendizagem e a estratégias que funcionaram ou não. É hora, então, de escolher os objetivos gerais e os conteúdos correspondentes para pensar os projetos e as sequências didáticas. 

Outra tarefa é distribuir os conteúdos de ensino e aprendizagem a ser trabalhados no período. Ao colocá-los lado a lado, por série, fica fácil ver se estão coerentes com os critérios de diversidade e continuidade. Isso é feito coletivamente para que o currículo tenha uma organização coerente. Sabendo-se o que já foi visto e o que ainda precisa ser tratado, evitam-se repetições e omissões. Sem a troca, um estudante corre o risco de participar por anos de projetos distintos com conteúdos parecidos.

Quer saber mais?
BIBLIOGRAFIA 

A Prática do Planejamento Participativo, Danilo Gandin, 182 págs., Ed. Vozes, tel. (11) 2081-7944, 30 reais 

Ensinar - Tarefa para Profissionais, Delia Lerner, Neide Nogueira e Tereza Perez, 406 págs., Ed. Record, tel. (11) 3286-0802, 46 reais 

Planejamento: Projeto de Ensino-aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico, Celso dos Santos Vasconcellos, 206 págs., Ed. Libertad, tel. (11) 5062-8515, 38 reais 

Planejamento na Sala de Aula, Danilo Gandin, 108 págs., Ed. Vozes, 16 reais