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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

1º Seminário de Educação de Capitólio


I Seminário de Educação de Capitólio. 
Tema: O melhor Conteúdo para o aluno é o professor


    O I Seminário de Educação de Capitólio Proporcionou um debate necessário para uma educação transformadora e atuante diante dos avanços tecnológicos do século XXI.  A educação, no contexto escolar deste século, se torna mais complexa e exige esforços redobrados e maior organização do trabalho educacional, assim como a participação da comunidade na realização desse empreendimento, a fim de que possa ser efetiva,  não basta ao estabelecimento de ensino apenas preparar o aluno, uma vez que o que ele precisa é de aprender para compreender a vida, a si mesmo e a sociedade, como condições para ações competentes na prática da cidadania.O ambiente escolar como um todo deve oferecer-lhe esta experiência, mas, não se prepara um ambiente para lidar com os conflitos sem preparar dirigentes, educadores e trabalhadores na educação.
      A Escola precisa ser interessante à sua clientela, cativá-la, ser referencial e seus colaboradores devem ser capacitados e conscientes do papel de “transformadores de cidadãos”, devem repensar suas práticas, reformularem seus planejamentos visando facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, para então se empenharem em elevar o nível intelectual da escola.
   O I Seminário de Educação de Capitólio ministrado pelos professores Clayton Pereira, Glauber Rodrigo, Marcela Campos, Angelita Santos, Rogério Silva, Luciani Dalmaschio e Cássia Nascimento com apoio da Equipe técnica da Editora Saraiva, traz aos nossos dirigentes e educadores uma proposta que sai da teoria para a prática, nos mostrando que a formação educacional não pode limitar ao prédio e à sala de aula.
      A Gestão Participativa deve ser como um momento de prática coletiva e social, ou seja, um processo de participação (de todos), este deve ser claramente inserido às condições da realidade que atua. Caracteriza-se por uma ação que visa mudança nas relações de poder, transformando-as de verticais (ideológicas e coercitivas) para horizontais (dialógica e democrática), mas para isso é necessário, também, mudança de atitudes dos agentes (sujeitos) do processo. Estes se comprometem com o trabalho porque tem consciência e intenção para a ação que acreditam. Esta leitura e a vivência escolar da atualidade se fazem notória a importância do planejamento participativo, pois sem a sua atuação torna-se impossível uma gestão democrática, desejada por nós.
    Para democratizar a gestão educacional é necessário que a sociedade exerça seu direito à informação e à participação, sendo que estes deveriam fazer parte dos objetivos do governo municipal, estadual e federal e comprometer-se, também, com a solidificação da democracia. A democratização requer da sociedade verdadeira participação na formulação e avaliação da política educacional e sob total fiscalização. Faz-se necessário envolvimento de grupos sociais nas instituições (conselho escolar, círculo de pais e mestres, grêmios...) Além de incentivar e trabalhar junto à comunidade uma gestão de qualidade requer conhecimentos sobre legislação, já mencionado, quando se falou em ensino fundamental obrigatório e gratuito para todos na Constituição Federal.
     Também, para administrar é necessário planejar, que se resume em buscar um fim através de ações. Planeja-se porque existe uma realidade a ser transformada, portanto não é algo abstrato, mas intimamente ligado ao real, ou seja, à realidade escolar. O planejamento participativo é encarado com descaso ao termo “participativo”, que muitas vezes é apenas um slogan abstrato, facilitando a manipulação dos planejadores (dominantes) sobre os dominados, sendo esta a primeira dificuldade em executar o planejamento participativo. A segunda se refere à acomodação dos funcionários públicos que não conseguem assimilar a participação como algo do cotidiano (fora do papel). E a terceira o descrédito da população (comunidade escolar) quanto a sua força nas transformações sociais. Mas essa idéia deve ser mudada, e a comunidade deve ser chamada para este planejamento que nasce nas conferências, seminários e fóruns educacionais.
   Este Seminário permitiu a cada um de nós suscitar o debate sobre determinados temas até então tão poucos estudados, pela excelente exposição de seus oradores seguidos pelo debate do auditório.




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